sábado, 2 de novembro de 2013

SÃO PAULO: ASSESSOR DE HADDAD É DEMITIDO E SECRETÁRIO DE KASSAB ARQUIVOU DENÚNCIAS EM 2012

A Prefeitura de São Paulo demitiu, neste sábado (2), o assessor técnico da Secretaria de Relações Governamentais, Fabio Camargo Remesso, acusado de envolvimento em suposto esquema de pagamento de propina na gestão Gilberto Kassab. A decisão foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial.
Filiado ao PMDB, o ex-chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMDAS) é apontado como operador de desvio de Imposto sobre Serviços (ISS). Segundo a investigação, Remesso integrou um esquema chefiado por Ronilson Bezerra Rodrigues desde 2007.
Funcionário de carreira e pré-candidato a deputado estadual, Remesso assumiu, no início no ano, a chefia de gabinete da SMADS, cuja titular é Luciana Temer (PMDB), filha do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Em 26 de junho, foi exonerado e assumiu o cargo de assessor técnico da Coordenaria de Articulação Política e Social. Seu salário na pasta de Relações Governamentais era de R$ 19,9 mil.

SECRETÁRIO DE KASSAB ARQUIVOU EM 2012 DENÚNCIAS DE PROPINA
Secretário de Finanças da gestão Gilberto Kassab (PSD), Mauro Ricardo Machado Costa (foto) mandou arquivar, em 28 de dezembro do ano passado, denúncia sobre o mesmo esquema de cobrança de propina para a emissão de certificado de quitação do Imposto sobre Serviços (ISS), que levou à prisão de quatro funcionários públicos na última quarta-feira.
A denúncia anônima, datada de 29 de outubro, é atribuída a ”construtores que respeitam as leis” e foi recebida em 22 de novembro, com cópia entregue ao gabinete de transição do prefeito Fernando Haddad (PT).
O texto recebido por Ricardo — ex-secretário de Finanças e Fazenda de José Serra e atual secretário da Fazenda de Salvador –  diz que “a emissão do certificado de quitação do ISS é controlada por um funcionário, o carioca Luis Alexandre, o qual – segundo ele mesmo -, por ordem de seus superiores Carlos di Lallo, Barcellos e Ronilson, somente pode ser emitido mediante o pagamento de propina”.
Os auditores investigados Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Horle Barcellos, Carlos di Lallo Leite do Amaral e Luis Alexandre Cardoso Magalhães estão na carceragem do 77.º Distrito Policial, em Santa Cecília.

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