sexta-feira, 29 de novembro de 2013

PRESENTE DE NATAL: PETROBRÁS AUMENTA PREÇO DE COMBUSTÍVEIS EM ATÉ 8%

Graça Foster presidente da Petrobrás

A Petrobras informou na tarde desta sexta-feira que decidiu reajustar o preço da gasolina nas bombas em 4% — e o do diesel, em 8%. Em fato relevante protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal afirmou que o objetivo do aumento é "assegurar que os indicadores de endividamento e alavancagem retornem aos limites estabelecidos no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017". Os novos preços passam a vigorar, segundo o comunicado, a partir de meia noite deste sábado.
A estatal informou ainda que tem a intenção de alcançar "em prazo compatível" a convergência dos preços no Brasil com o mercado internacional, sem repassar a volatilidade do setor ao mercado doméstico.

A companhia não fez qualquer comentário sobre o plano de reajuste automático que foi enviado ao Conselho de Administração em meados de outubro pelas mãos da presidente da empresa, Graça Foster. O comunicado apenas menciona que "por razões comerciais", os parâmetros da metodologia de precificação dos combustíveis não serão compartilhados com o mercado. 

O reajuste veio abaixo das expectativas de mercado, que apontavam para uma alta entre 5% e 6% para a gasolina e 10% para o diesel. 

NA FOLHA: 
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira elevação do preço da gasolina nas refinarias em 4% e do diesel em 8%, já atendendo ao princípio de uma nova política de preços a ser implementada pela empresa.

O reajuste entrará em vigor às 0h deste sábado (30), segundo fato relevante divulgado pela empresa. "Por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação serão estritamente internos à companhia", disse a empresa na nota.

A metodologia pretende assegurar que os indicadores de endividamento e alavancagem da Petrobras retornem aos limites estabelecidos no Plano de Negócios 2013-2017 em até 24 meses, considerando o crescimento da produção de petróleo e a aplicação da política de preços de combustíveis, segundo a estatal.

Outro objetivo é alcançar, em prazo compatível, a convergência dos preços no Brasil com as referências internacionais, disse a Petrobras.

A petroleira informou ainda que não quer "repassar a volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico".

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