sexta-feira, 11 de outubro de 2013

EIKE BATISTA, O X-MEN JÁ PODE TER PERDIDO TUDO, DIZ REVISTA AMERICANA


Getty Images
eike
O empresário Eike Batista ainda rende notícias – e piadas - no exterior. Além de ter estampado a capa da Bloomberg Businessweek na última quinta-feira (3), sua fortuna foi avaliada e comentada pelo editor Matthew Miller, responsável pelo ranking de bilionários criado pela rede americana, em um vídeo disponibilizado na internet.
Com a chamada “como Eike Batista perdeu seus 34,5 bilhões de dólares de sua fortuna em 18 meses e deixou o status de bilionário”, o editor comenta que o patrimônio do empresário já pode ter evaporado completamente. 
Segundo Miller, a medida usada por Eike nos últimos meses de vender ativos em uma companhia para saldar dívidas de outra, pode ter liquidado todos os seus recursos.
Atualmente, publicações da Bloomberg estimam que o empresário possua uma fortuna de 70 milhões de dólares. No entanto, Miller afirma que há grandes chances dele já estar com o patrimônio negativo, além do fato de que, com esse valor, ele não conseguirá fazer um aporte de um bilhão de dólares na OGX nos próximos meses, conforme a empresa exige.
Calote
Na terça-feira (1º), Eilke protagonizou um calote histórico de quase 45 milhões de dólares, em juros que deveriam ser pagos sobre títulos da OGX. A situação, porém, pode ser revertida, se até o final do mês ele saldar a dívida.
Reportagem Bloomberg
A reportagem de capa da Bloomberg Businessweek desta semana, assinada por Juan Pablo Spinetto, retrata a ascensão e queda do grande empreendedor brasileiro nos mínimos detalhes.
Cruel, o texto brinca com a atual situação do empresário: "Dizem que o papa Francisco planeja voltar ao Brasil em breve e visitar os pobres de novo - incluindo, dessa vez, Eike Batista".
O jornalista lembra a faraônica entrada em cena da OGX em 2007. O investimento de 1,3 bilhão de dólares em 21 blocos para exploração de petróleo assustou muita gente. Mas era só o começo.
Naqueles dias, Eike era mesmo um homem de sorte. A Bloomberg lembra que, em junho de 2008, o preço recorde de 145 dólares por barril de petróleo animou os investidores. Tudo dava certo demais para Eike. Bons tempos.

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